Ciclo
Hoje o dia já
começou estranho. A jovem senhora que fica sempre na parada e nunca falou
comigo, resolveu falar. Ela começou falando sobre o perigo em ficar sozinha na
parada, os mendigos que abordam a gente, resumindo, o medo de ser
"atacada" em uma cidade que amanheceu escura e praticamente vazia. A
gente sabe que o mundo não tá fácil, que é só bobear e alguém nos passa a
perna, nos ataca, nos machuca, nos fere. E isso não é só com relação aos
moradores de rua, aos assaltantes, isso também pode vir a acontecer com algum
amigo querido que nos decepciona, algum namorado que nos trai, algum parente
que nos diz coisas não muito boas. Sei lá, é uma questão de ciclo, teu dia não
começa muito bem, tu acorda atrasada, faz tudo correndo, perde o ônibus por
cinco segundos, espera mais do que esperava pelo próximo, que se atrasou, aí
senta do teu lado alguém com um perfume fortíssimo que te ataca o estômago e tu
chega na aula e tua amiga não pára de falar na briga dela com a mãe dela, tu
devolve com uma grosseria, e mesmo que ela não te diga outra, vai ficar aquele
clima no ar. Clima que já estava contigo desde o momento que tu acordou. E
então vocês brigam, ela fica magoada e tu acha que tu tem razão, afinal como
que a tua amiga não percebeu que tu não estava bem? Ela acha que está certa,
assim como tu também acha que está. É aí que entra a parte de ferir, de
decepcionar alguém, ou ser decepcionado, ferido. Meu dia não foi assim, GRAÇAS
A DEUS! Meu dia teve um outro ciclo, para alguns mais agradável que este, para
outros menos... E para mim, um tanto diferente.
Voltando ao meu
dia, ali se iniciou um ciclo, agora todos os dias nós faremos cia uma a outra,
nos desejaremos bom dia, é assim que começam as amizades.
Bom, cheguei no
metrô, bastante gente, coisa que não é muito comum. E conforme ia parando nas
estações, ia lotando, lotando, lotando... Ahh, não posso esquecer de dizer que
hoje revi um guri, que já tinha visto na estação do Mercado. Podemos
denominá-lo como roqueiro, camiseta dos Ramones e All Star, é uma
característica deles. O guri tinha um cabelo muito liso, cabelos lisos naturais
sempre me chamam muito a atenção, pois hoje em dia isso não é muito comum. Mas
também percebi que ele carregava uma mochila do Unificado, foi então que fiquei
curiosa em saber porque alguém que parece morar em Porto Alegre, vai fazer
cursinho em Canoas? Fiquei tão curiosa que quase o "ataquei" para
esclarecer a minha dúvida. Mas ele estava apressado e eu resolvi não tomar o
seu tempo.
Não sei porque
roqueiros me chamam atenção, sempre, talvez seja pelo fato de que eu tive um
desvio que foi abruptamente cortado pela minha mãe. Queria seguir para estes
lados, das roupinhas pretas e pesadas, dos cintos de taxas, dos coturnos, um
lado bem gótico mesmo. Hoje em dia uso bastante preto, tenho o meu coturno e os
meus corpetes.
Voltando ao meu
dia, cheguei no Senac, e lá já estava uma colega minha, mas com o passar dos
minutos a minha amiga não chegava, a professora chegou, fomos para sala, e nada
da sister chegar... Até que ela chegou. Detalhe: a Thais nunca se atrasa.
Hoje deu-se o
final de um ciclo, acabou a matéria Pesquisa de Moda, e amanhã começará
desenho, uma tortura, pois desenho bolas quadradas! hahaha
Para completar o
meu dia "diferente", cheguei em casa e nem liguei o meu vício, o pc,
almoçei e fui direto dormir. Então acordei e eram 17:15 e me lembrei que tinha
que sair para ir pro dentista. Tomei banho, me arrumei, passei na mãe e fomos
ao dentista. Estou com gengivite, sabe aquela coisa de ODIAR ter que usar fio
dental? Pois bem, usem fio dental, pode ser bem pior se não usarem. Terei que
ir lá para concluir este ciclo. Enfim, dei início a um ciclo sem perceber e
agora ele está no meio e é hora de acabar com ele! HAHA
Eu não pretendia
escrever sobre isso hoje, mas acho que sempre é bom analisar os ciclos na vida
da gente, os ciclos de relacionamento, quer seja de amizade, quer seja de
namoro, família.
Na verdade, tudo
é um ciclo, tudo começa, leva a alguma coisa, daí se cria um meio e um terá um
fim. O importante é começar bem, procurar algo que torne melhor ainda e continuar
fazendo com que isso seja sempre proveitoso e bom até que tenha um fim. Afinal,
nada melhor do que boas lembranças daquela paixão, daquela amizade de infância,
daquele curso, daquele estágio. Boas lembranças, é isso que sobra. Procure
sempre deixar boas lembranças em alguém, mesmo que seja um ciclo muito
curtinho.
Um sorriso só traz alegria.
(Postado em 1.4.09)
INTER, PAIXÃO ETERNA!
Hoje eu vim aqui
falar de uma paixão. Uma paixão que hoje completa 100 anos de histórias, de
vitórias, de glórias. O Inter não esteve sempre comigo, não sou colorada desde
criançinha, mas desde que adotei essa paixão, ela se tornou um vício que tomou
conta de mim, a cada jogo, a cada vitória, a cada derrota, eu vivi, sofri, me
emocionei, vibrei, contigo meu colorado. Meu dindo sempre estava lá para me
levar ao estádio, aos domingos e alguns dias de semana, sempre que podiamos
estavamos lá, vibrando, acompanhando todos os passes, todos os dribles, todos
os erros e acertos do nosso tão amado time. É engraçado, eu que sou uma pessoa
"fria", ficar falando assim, pode parecer loucura, e confesso que
nunca pensei em me emocionar com um time, mas hoje posso dizer que o Inter faz
parte de mim, paixão eterna, essa chama nunca vai se apagar. O Inter é a razão
das minhas pernas tremulas, do meu coração disparado, das minhas mãos
inquietas, dos meus ouvidos ocupados, e não há ninguém no mundo que mude isto.
Quando entro no estádio e sento na minha cadeira, sou tomada pelo mar vermelho
que me rodeia, e ali começa o show de emoções, as camisas vermelhas, o café
sempre na mão, a torcida cantando... Não sei como tem gente que detesta o
estádio, é algo tão emocionante! É como aquele primeiro beijo, conhecer a
família do namorado, o primeiro dia de aula, esses momentos nos quais ficamos
nervosos, com as mãos suando e sem palavras. Mas ao longo da vida tu vai te
acostumando com tudo isso, passa o primeiro beijo, tu já te acostumou a lidar
com as pessoas, mas sabe o que não muda pra mim? O nervosismo de entrar naquele
campo maravilhoso e a dúvida de saber se viremos com a vitória ou com a
derrota. Até porque todos queremos a vitória e vamos com fé até o estádio para
trazê-la para casa, mas não é sempre que voltamos com ela... E realmente, é
muito difícil lidar com a derrota, é muito difícil trazer pra casa este peso
que parece não sair tão cedo de nossas costas, e que pra mim só some quando eu
trago a vitória pra casa. Sei que falando assim pareço fanática, mas não sou
não. Não sou de gritar pelo gol, não sou de gritar no estádio, sou de observar.
Afinal de contas um espetáculo é para ser observado. Eu já não estarei mais
aqui no próximo centenário. Mas espero que exista alguém que ainda mantenha
todo este sentimento, quer seja por um time, quer seja por uma pessoa. Deixo
aqui os meus votos de parabéns a todos nós, colorados, que sofremos, que
choramos, que gritamos, que torcemos, que vibramos, que observamos, que
sentimos esta paixão colorada nas veias! Aos meus queridos amigos colorados.
Segue tua senda de vitórias, colorado das
glórias, orgulho do Brasil! ♥
(Postado em 4.4.09)
A felicidade, a paixão, o amor e a
fossa
Falar de amor, de
paixão, de relacionamentos é sempre complicado e sempre divide opiniões. Mas o
que me traz a esse assunto são algumas amigas, que quando lerem, tenho absoluta
certeza de que irão se identificar.
Em qualquer
relacionamento, via de regra, no início tudo é maravilhoso... Mas e depois?
Será que
realmente, aquele "eu te amo pra sempre", presente nos cartões de dia
dos namorados, nos depoimentos e scraps, nas mensagens, nos telefonemas, acaba
sendo 'pra sempre'? Pra não falar no "eu te amo", que atualmente,
virou mais normal do que 'bom dia'.
O que me deixa
angustiada é essa vulgarização do amor ou ainda pior do que isso, a
vulgarização do sentimento. É fácil dizer que 'ama' no melhor do
relacionamento, o difícil é demonstrar este amor nos piores momentos. Sem falar
que, a certeza deste sentimento, talvez só venha algum tempo depois do final da
relação. Quando não temos mais a pessoa do nosso lado é que percebemos se ela
faz falta ou não. Mas aí não seria tarde demais? Pois bem, muitas pessoas confundem
aquele 'primeiro amor', com o 'amor pra toda a vida'. Não é porque foi a
primeira pessoa que tu te apaixonou que vai ser ela "pra sempre".
Certa pessoa, ficou dois, três anos apaixonada pelo seu 'primeiro amor',
acreditando que depois de tantas idas e vindas, um dia eles seriam
"felizes pra sempre"! Tudo bem, parece conto de fadas, porém, como
sempre, pode ser que sim e pode ser que não... Mas a minha amiguinha não teve
sorte, e quando chegou perto do que ela tanto sonhou, ela não aguentou cinco
minutos do lado do seu 'amor'... Sabe porque? Porque criamos esperanças sobre
uma pessoa, criamos o ser perfeito e queremos que ele seja exatamente do jeito
que idealizamos, mas nunca é... Ou então, esperamos que aquela pessoa que
conhecemos na nossa adolescência, seja a mesma daqui a anos. As pessoas mudam,
mudam de gosto musical, mudam de estilo, mudam de pensamento, se tornam mais
duras, mais flexíveis e geralmente acabam com medo de dar a cara a tapa. E é
por estas e por outras que existe muita gente infeliz no amor. As pessoas
esquecem que sem tentar, nada vai acontecer. Por mais que venha o medo, o
orgulho, as dúvidas, a opinião dos outros, o passado... É preciso tentar.
Quando tentamos, damos a chance para o outro e para nós, afinal temos a
oportunidade de ser feliz. Se não acontecer, podemos sofrer, podemos chorar,
mas vamos ter a certeza de que aquilo não é mais pra nós, e assim não viveremos
de ilusão. Veja só, um outro alguém, me disse que teve um relacionamento de
cerca de dois anos. Assim que conheceu o bofe ela se apaixonou, e por já ter
passado pelo first love, ela acreditou que seria pra sempre... Bobagem ou não,
não foi pra sempre, acabou. Ela tentou de novo, e teve que ter fim de novo. A
imaturidade a fez achar que por ele tentar sempre agradá-la, fazer praticamente
tudo o que ela queria e terem os mesmo gostos eles iam dar certo. E acabou por
esquecer de outras coisas que os faziam brigar. Isso tudo é muito pequeno, são
argumentos que buscamos para justificar aos outros porque gostamos de alguém ou
porque terminamos com este alguém. E aí eu me pergunto, não é muito mais
importante aquela pessoa que mesmo que não tenha nada a ver contigo te faça
feliz? Alguém que te faça esquecer teus problemas, alguém que te faça carinho
sem tu estar doente, alguém que te dê tudo que tu precise pra ser feliz, alguém
que só de chegar perto de ti, te faça ficar com as pernas bambas, as mãos
suadas, o coração pulsando... Pois é, todo mundo um dia passa por isso, e
quando chega na parte do namoro, as pessoas esquecem disso, esquecem do que é
bom, e ficam com as cobranças, com o tal "respeito", procurando
coisas que não trazem alegria alguma e por isso o que era lindo acaba, sem mais
nem menos. O sentimento acaba sendo vulgarizado por coisas tão imbecis.
"Falo de
alguém que chegue no meio da tua vida. Ele chegou e ela não percebeu, ela
evitou e evitou, mas não teve como continuar evitando, sabe porque? Porque ele
sabia fazer ela se sentir bem, mas não porque ele dizia coisas lindas pra ela,
mas sim porque ele era o que ela queria, o que ela precisava, e por pensar no
que os outros iam achar, no que ela poderia sofrer, por dar valor ao medo, as
dúvidas ela "expulsou" esse alguém, e seguiu com a sua vidinha
medíocre. Mas veja bem, não é assim, porque este certo alguém continua lá,
mesmo que não esteja de corpo presente, está lá no pensamento, nas lembranças.
E por mais que ela tente não pensar, ela não consegue. Outras pessoas surgem,
mas não são tão interessantes, não são tão encantadoras, talvez até tenham
algumas coisas que lhe agradam mais, mas quando a gente realmente gosta, isso
não é motivo. A pessoa pode ser a mais errada do mundo, mas é a nossa pessoa. E
a maior prova disso é o tempo, por mais que os dias, os meses e até quem sabe
os anos passem sempre será aquela pessoa que vamos lembrar. Por mais que tenha
durado uma noite, duas semanas, seis meses, cinco anos, o tempo não tem nada a
ver com isso, nem os defeitos ou qualidades, o 'certo alguém' vai mudar o que
tu pensa, vai mudar tua forma de andar, falar, comer, agir... Vai te fazer
amadurecer, porque perto ou longe, ele vai estar sempre nas lembranças, e tu
sempre vai pensar no que podia ter feito e não fez, no que podia ter tentado e
não tentou, e o PIOR de tudo, é pensar que tu não precisava ter
desistido."
Acredito que
segunda chance todo mundo merece ter, e que só devemos desistir depois dela.
Mas pra isso é preciso esquecer os erros do passado e começar do zero. Não
deixe de tentar!
"Um Certo Alguém - Lulu Santos"
Pra um certo alguém, e para as minhas amigas
e amigos. ♥
(Postado em 24.4.09)
É...
É, o dia dos
namorados está chegando...
Mas como sempre,
quem não se encaixa no perfil, quem não está namorando, acaba ficando fora de
cena nesta época, falo isso em relação às vitrines e propagandas que só lembram
dos "eternos apaixonados". Buenas, e os encalhados de plantão? O
marketing é muito cruel, quem está sozinho não tem vez... Tsc...
É sempre assim,
se você está fora do padrão, não tem vez. Será que o nosso mundo não está muito
limitado? Todo mundo fala que é "feio" ter preconceito, mas isso não
seria uma baita hipocrisia? Acredito que poucas pessoas aceitariam um filho
gay. Eu acharia um MÁXIMO, mas nem todos pensam assim...
Tudo que é
diferente choca, e de cara não é aceito, foi assim com o meu piercing no nariz,
com o meu primo que se assumiu gay e deve ter sido assim com muitas e muitas
pessoas.
Mas o preconceito
não pára por ai... As pessoas tem certa dificuldade de aceitar certas
profissões, eu, por exemplo, que faço Técnico em Moda, sei que muitas pessoas
me julgam um ser fútil. Na verdade eu não ligo muito, até porque, isso é pura
besteira, se não existisse o pessoal da Moda o que nós vestiriamos? Todos somos
completos dependentes dela.
Julgamentos
realmente me perturbam profundamente. Detesto quando alguém comenta de um/a
amigo/a mais "cheinho/a". Também detesto que julguem pela cor da
pele, do cabelo... E o que é pior, julgar alguém sem nem ao menos conhecer...
Tsc, tsc.
E voltando ao
assunto lá de cima, do 'dia dos namorados', tem muita gente solteira por aí,
por julgar mal os outros, por pensar que tal homem é galinha, que tal mulher
não quer nada com nada. Muita gente é infeliz por ser extremamente crítico,
claro, a gente não pode entrar de cabeça em qualquer relacionamento, mas deixar
de ficar com uma pessoa por julgá-la sem ao menos dar uma chance de conhecê-la
melhor, é bobagem.
"Tô cansado de tanta babaquice, tanta
caretice, desta eterna falta do que falar" Cazuza
(Postado em 4.6.09)
Amar é
sempre ser vulnerável...
Ontem estava eu
na casa da mamãe a conversar com um amigo dela, aí mostrei toda feliz a baby
look que comprei, da Alice - sim a Alice do País das Maravilhas, sim sempre fui
fascinada pelo desenho, pela história mas principalmente pelo gato! - quando
ele me toca num assunto que não fazia parte do meu conhecimento, e aquilo ficou
no ar, seria Lewis Carroll um pedófilo? Sabe, fui pra internet, entrei em
vários blogs, li bastante e, coincidência ou não, é como o caso do Michael
Jackson, ninguém sabe, todos desconfiam, mas é impossível negar o sucesso que
são. E aí fica uma dúvida no ar, será que todo grande artista é polêmico? Além
destes dois, se pararmos pra pensar existe sempre alguma polêmica envolvendo um
grande artista. Mas como não estou muito inspirada, deixo um trecho do livro
"Os Quatro Amores", de Carrol e vale a pena refletir sobre isso.
“Amar é sempre ser vulnerável. Ame qualquer
coisa e certamente seu coração vai doer e talvez se partir. Se quiser ter a
certeza de mantê-lo intacto, você não deve entregá-lo á ninguém, nem mesmo a um
animal. Envolva-o cuidadosamente em seus hobbies e pequenos luxos, evite
qualquer envolvimento, guarde-o na segurança do esquife de seu egoísmo. Mas
nesse esquife – seguro, sem movimento, sem ar – ele vai mudar. Ele não vai se
partir – vai tornar-se indestrutível, impenetrável, irredimível. A alternativa a
uma tragédia, ou pelo menos ao risco de uma tragédia, é a condenação. O único
lugar além do céu onde se pode estar perfeitamente a salvo de todos os riscos e
perturbações do amor é o inferno”.
Lewis Carroll.
Inocente ou
pedófilo, não dá pra negar que ele sabia usar as palavras.
:}
(Postado em 30.6.09)
Insensato
Destino
Well, é sim uma
referência à música "Insensato Destino", mas se pensarmos bem quantas
vezes o destino nos prega certas peças sem cabimento? Aquele cara que parecia
tão especial e de repente, não mais que de repente, se mostra igual a todos,
aquele trabalho que ficas a noite inteira a fazer para entregar no outro dia e
o professor acaba por ficar doente e adiar a data de entrega, aquele doce
maravilhoso que comprastes na confeitaria e quando está a chegar em casa
derruba-o no chão... Seriam coisas do destino?
Tem também a
pergunta clichê que a todos vem dividir, ou já dividiu, em algum momento da
vida "Coincidência ou Destino?"... Humm, posso garantir que várias
situações passam como um filme em nossas cabeças. Para escrever aqui fui
procurar o que seria coincidência pelo dicionário, e levarei para o resto da
vida esta descrição: "simultaneidade ocasional", existe algo mais
perfeito que isso? Até o som das palavras se encaixam com primor! Ahh e quanto
ao destino? Insensato ou não, uma bela descrição seria "poder supremo que
supostamente predetermina o curso dos acontecimentos". Insensato?
"Falta de senso ou razão; louco; demente", adorei o
"demente"!
Meu destino é bem
demente mesmo, mas acredito mais nele do que nas coincidências tão ditas pelos
incrédulos. Acredito que, se conhecestes certa pessoa em certa época, quer seja
um amigo ou uma paixão ou quem sabe, o amor da tua vida, é porque era assim que
deveria ser, maktub!
"Oh! Insensato destino Prá quê? Tanta
desilusão No meu viver (...) Destino! Porque fazes assim? Tenha pena de mim
Veja bem Não mereço sofrer".
(Trecho de "Insensato Destino")
(Postado em 13.8.09)
Jogue o
arrependimento na lata do lixo (:
É sempre
interessante escrever sobre uma história da gente, além do mais quando ela tem
final feliz. O que arrependimento tem a ver com tudo isso? Ok, certa vez, em
certo ano, uma paixão incrível e muito curta arrebatou meu coração de vez, me
fez largar pessoas, coisas, amores, ilusões e dar a cara a tapa, mas em pouco
tempo a vida real bateu na porta me alertando sobre as grandes diferenças - em
todos os aspectos - e fazendo com que eu me afastasse antes do fim desta
história.
"Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela
paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca", Arnaldo Jabor.
Logo, usamos de
desculpas esfarrapadas para terminar uma relação, sempre defendo isso. Mas
desta vez não se trata disso, se trata de algo além, o arrependimento que ficou
em mim por ter me precipitado. Consegui, recentemente, me livrar deste peso
enorme, peguei o arrependimento e joguei na lata do lixo, aonde já devia ter
ido morar a tempos! Pra que carregar algo que não nos acrescenta em nada? Se
foi bom o suficiente pra se arrepender, leve consigo as lembranças boas, as
risadas, as noites, as bebedeiras, o carinho. Acredito que seria melhor trocar
o arrependimento pelo carinho. Pessoas que foram importantes, sempre serão,
hoje, amanhã... Não importa quando nem onde, elas fizeram parte da nossa
história e certamente não gostariam de saber que levamos conosco o
arrependimento.
"O amor não é chegado a fazer contas,
não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo,
por conjunção estelar." Crônica do Amor, Arnaldo Jabor.
(Postado em 21.8.09)
Porque
é tão difícil quando alguém se vai?
O título
certamente não foi um dos melhores, mas eu precisava vir até aqui pra
desabafar. Aliás, fazia um certo tempo que não vinha aqui com o intuito de
deixar as minhas emoções, os meus segredos, os meus desabafos e sair com a alma
aliviada, como pretendo sair assim que acabar este post.
Voltando ao
título, "Por que é tão difícil quando alguém se vai?", não é simplesmente
ir, não é um amor que vai, não é um amigo que viaja, não é uma paixão que
acaba, é uma pessoa muito importante, da família, do sangue, que eu amava muito
e talvez nunca tenha tido a possibilidade pra dizer o quanto o amava. Desde o
falecimento, está é a primeira vez que escorre pelos meus olhos as lágrimas de
uma certeza: ele não volta mais, ele se foi. Realmente, é muito triste, muito mesmo,
eu nunca tinha perdido alguém importante, nunca tinha visto a minha família
reunida por uma causa totalmente infeliz.
Todos temos a
ideia de que os pais vão primeiro e os filhos ficam, mas meus avós estão vendo
o segundo filho partir, não imagino o tamanho da dor, só sei que deve ser
enorme e que são fortes, muito fortes, outras pessoas se entregariam pra vida,
se deixariam levar pelas circunstâncias, mas eles estão sempre lá, firmes e
fortes.
Ontem eu entrei
em choque que não conseguia pensar, não conseguia imaginar, que ele de fato
tinha nos deixado, pra sempre, sem volta, sem retorno, não era mais uma das
viagens dele, agora, era um fato mesmo, um fato que nem eu, nem ninguém
poderíamos mudar. Eu esperava que eu fosse chorar até desidratar, mas não foi
isso que aconteceu, só queria ficar quieta, na minha, em "coma". Mas,
o mais interessante é que quando fiquei sabendo que ele estava no hospital, não
consegui conter o pranto, chorei, chorei, chorei, mesmo acreditando que ele
fosse sair dessa, não acreditei que perderíamos o nosso chapolin colorado.
Ontem foi um dia
triste, hoje também será, a família inteira reunida buscando o consolo, a
força, todo mundo junto, é nós estamos sofrendo muito, hoje não sei se vou
conseguir ser forte e conter o pranto, realmente não sei.
Termino por aqui,
pois o banho, o almoço e minha família me esperam, só quero finalizar dizendo
que aonde quer que esteja eu sei que estará bem, tu foi uma pessoa maravilhosa,
um amigo incrível, um tio que era como se fosse um pai pra mim, queria muito
ter te dado um último aperto de mãos, um último sorriso, uma última saudação
colorada, mas talvez seja bom ter ficado com as lembranças maravilhosas, das
piadas, do carinho, dos sorrisos, dos churrascos, aniversários, das nossas conversas,
sempre te amei muito!
Luto: Tristeza
profunda. Do dicionário, eu escolho esta definição.
Mi cariño, obrigada por tudo, por ser quem
és, pela força, pelo carinho, não sei o que seria de mim se não fosse tu,
iluminando a minha noite, minha manhã, minha tarde, minha madrugada, meus
pensamentos, minhas mágoas.
(Postado em 26.8.09)
Realidade
ou ilusão?
Você não estava
lá para me aquecer nas noites frias.
Não enxugou
minhas lágrimas de dor, de vazio, de amor, de paixão, de outro alguém, muito
menos as suas.
Não recebi nenhum
telefonema, nem flores, nem declaração de amor, nem nada que pudesse vir a me
surpreender durante todo este tempo.
Ah, se eu esperei?
Dizem que a paixão faz a gente cometer loucuras e pensar loucuras maiores
ainda... É, talvez eu tenha pensado, acreditado ou desejado tudo isso...
Não houve briga,
discussão, ofensas, desrespeito, só a distância e é isso que tem existido entre
nós durante este tempo todo.
Eu sei por que
estou escrevendo tudo isso, a única coisa que eu não sei mais é o que sinto,
mas as minhas palavras são sinceras, são honestas, como sempre foram pra ti.
Embora honestidade talvez não importe tanto assim, não é?
Talvez todas as
coisas que me dissestes, que escrevestes, que sonhastes comigo, que planejastes
comigo, talvez, tudo isso seja na realidade nada.
Isso dói, isso
não fecha, e digo "isso" porque não sei que nome dar a este
sentimento louco que me invade toda a vez que nossos olhos se encontram.
Confesso, minha cabeça tem noção do tempo, mas meu coração não, então posso lhe
assegurar de que é muito tempo sem te ver.
É muita saudade,
é muita risada deixada pra trás, são frases que esquecemos, músicas que não
falamos mais, são poesias que só fazem sentido pra mim, pois tu nem as
conheceu.
Também não
conheceu o meu sofrimento, não conheceu a minha dor, nem a minha tristeza, por
que eu sempre fui pra ti "maravilhosa" - e "louca" - né?
E, o mais
estranho é que o tempo pode passar, mas nada disso passa, não totalmente. As
lembranças não dizem "adeus", elas vivem, moram, comem e dormem na
minha memória.
Cada frase que
dissestes ou que escrevestes, eu não me esqueço jamais.
Cada palavra, por
pior ou melhor que tenha sido, estão guardadas em mim.
O teu corpo, bom,
nem vou comentar, é como se fosse um só quando estamos juntos. E não, eu não
falo só de sexo, é mais além, muito mais.
Nunca diga adeus,
diga até logo, porque o adeus fere e parece ser pra sempre. Embora eu tenha
dito várias vezes adeus, sem que soubesses.
Ter conhecimento
de tudo isso não é o mais importante, o mais importante é que tu saiba que não
é mais um texto qualquer do meu blog.
Eu posso ser
louca, passional, apaixonada, criança, mas meus olhos não mentem quando cruzam
os teus. Ah os olhos! Sempre eles! Me entregam de uma maneira cruel.
Já não me importa
o que os nossos olhos querem dizer, se sabes ou não decifrar os meus, se gostas
ou não das mesmas coisas que eu, nada disso tem importância e sim, o que
sentimos.
Nem sei mais o
que dizer.
Você vive de realidade ou ilusão?
Talvez Arnaldo Jabor tenha razão ;)
(Postado em 8.10.09)
A hora
A gente nunca
sabe quando chega "a hora".
A vida nos impõe
esta dúvida desde que nascemos. Seria a hora certa para o primeiro beijo, para
a primeira vez, para o primeiro adeus, para a primeira morte, para o primeiro
nascimento...?
Então a vida
passa e a gente nunca vai saber se era realmente a hora certa ou se devíamos
esperar uns minutinhos, umas horinhas...
Na verdade, a
vida é um eterno arriscar. Arriscamos o tempo inteiro, pois nunca temos certeza
de alguma coisa.
Ontem eu tomei
uma decisão, uma decisão dupla, e espero conseguir mantê-la. Afinal quando se
anda junto, só existe uma forma de separar-se de vez. É a forma mais radical,
mais dolorida, mais cruel, mais abrupta, mais errada ou a mais correta. O que
importa é que os fins justificam os meios.
É uma felicidade
dupla que está em jogo, ou talvez tripla...
E chegou "a
hora" de deixar partir, de me afastar, de não atrapalhar, de não provocar.
É bem verdade que
nunca sabemos quando o amor bate à nossa porta, mas não é correto atrapalhar um
possível. Também não é correto se prender em alguém que coração e razão veem de
forma completamente diferente.
É, realmente, a
maioria das pessoas diz que sou fria e que sou mais razão do que coração.
Discordo, me sinto metade de cada. E é isso justamente o que me trava, o que me
atrapalha. Não sei me entregar, não sei demonstrar sentimentos, não sei dizer
que amo, reluto em dizer que odeio, não sei falar de amor com quem eu gosto,
não sei de quem gosto, e sou confusa, deveras confusa.
Confusão talvez
case com liberdade. Afinal quem é confuso não deve se prender a ninguém, e ama
a liberdade por poder ir e vir e ter suas confusões sem sofrer tanto assim.
Mas e quando
chega "a hora"? E não falo de partir, e sim de ficar. Como saber?
Eu nunca soube,
só soube depois que parti. Putz, isso é cruel! Depois do adeus, dizer até logo
é realmente complicado. E a vergonha? Sou completamente tímida, embora as
pessoas digam que não.
Sou reservada,
levo meus problemas só para o travesseiro, e também só porque ele é surdo e
mudo.
Não tenho certeza
de que é isto que realmente quero, mas estou quase certa de que é o melhor a
fazer. Já me disseram que tenho o dom de me afastar das pessoas. Não sei se é
um dom, mas faço isso toda a vez que sinto que o meu lugar não é mais ali. Já
me disseram que assim é mais fácil, mas quem diz isso não sabe da dor que é se
afastar. Por mais que não se ame, que não se goste tanto, sempre é triste largar
lembranças, deixar para trás. Não é como virar a página, é fechar o livro e
guardar, não na estante, mas na gavetinha das bagunças. Afinal, talvez um dia
chegue "a hora" de abrir e começar a ler, vendo com outros olhos a
mesma história.
Mais dia, menos
dia, voltarei aqui para escrever um talvez "arrependimento" ou talvez
outro título mais positivo em relação à minha desastrosa vida amorosa, que já
nem existe mais.
Não chorei, como um louco eu até sorri :)
(Postado em 13.10.09)
Mudanças
Não, eu não vou
me mudar.
São mudanças,
primeiramente internas.
O que já é de
demasiada importância.
Afinal, quem sai
por aí mudando de rumo, de profissão, de "amor", de amigos, de
família, de vida, antes de mudar isso dentro de si?
É algo que se
transforma dentro da gente.
E isso aconteceu,
o primeiro passo foi dado sem eu nem perceber, mas os seguintes consegui
perceber com clareza hoje. É evidente que não tenho certeza de nada, nem de que
é certo, nem de que é errado, só tenho certeza de que quero ser feliz.
Mudei de orkut (é
bem verdade que não foi por vontade própria), mudei o nome do blog, mudei de
ideia pro meu tcc, mudei de ideia sobre a mudança no visual, mudei de ideia
sobre o piercing transversal que eu tanto queria, mudei de ideia sobre beber
todos os finais de semana.
Mudei de ideia,
mudei conceitos, mudei coisas, mudei objetos, mudei a cara, mas o sentimento
não mudou, a vontade não mudou, o carinho não mudou, tão pouco o beijo e as
mãos entrelaçadas no cinema. Escrevi um texto que não era pra uma pessoa, mas
ao lê-lo ficou sendo pra ela. Coisas tem mudado na minha vida sem eu notar.
Tudo muda, o
tempo inteiro. Mas eu continuo achando que "felicidade é poder estar com
quem você gosta em algum lugar". As coisas são como devem ser. Se eu fugi
dessa mudança, se eu lutei contra, se eu peguei atalhos, se eu andei por ruas
que pareciam labirintos, se eu fingi não ver, não notar e não perceber, hoje
posso assegurar que o beco em que eu entrei era sem saída.
Vamos descobrir o mundo juntos, baby ♪
(Postado em 17.10.09)
Mudanças
- Parte II
É engraçado, mas
nós, mulheres estamos, desde sempre, em função dos nossos cabelos. Quer seja
para se queixar, quer seja para mudar, quer seja para melhorar. Sou uma pessoa
que necessita de mudanças constantes, de algo novo e me canso das coisas muito
rápido. Logo, eu sou uma cliente assídua no salão de beleza. Tive uma grande
mudança a dois anos atrás, entrei loira, com os cabelos compridos e sai morena
de cabelos curtos (chanel).
As mulheres, em
sua maioria, tem este tipo de atitude quando acabam uma relação, vão viajar,
vão mudar profissionalmente, ou seja, quase sempre a mudança no cabelo
significa uma mudança na vida feminina. Ao contrário do que a "regra"
diz, eu mudei porque fui inspirada por um filme.
Sim! Um filme!
Sempre eles na minha vida, marcando, sugestionando, resolvendo, fazendo pensar.
É um filme bem conhecido, "O Advogado do Diabo", aonde a lindíssima
Charlize Theron aparece loira, de cabelos medianos e encaracolados e depois
resolve escurecer para um tom de ruivo e com corte chanel. Fiquei completamente
doente pela cor e pelo corte. Sim, eu que sou fanática por mudanças, como que
não ia ficar radiante? Cortei como o dela, só não mantive a cor, optei pelo
castanho. Depois me arrependi, quis os meus cabelos compridos de volta.
Hoje em dia não
me vejo mais com aqueles cabelos que representam meus 15 anos e toda uma
bagagem de lembranças sem fim. Não sou carioca, não sou tradicional, não sou do
funk, não sou cuidadosa, sou ansiosa e vivo numa constante mutação, logo,
cabelos compridos não "combinam" comigo. Nada do que eu gosto, do que
eu faço, do que me identifico, fazem qualquer relação com melenas a la
Rapunzel. Esta semana fiz uma mudança leve, cortei uma franja e cortei um bom pedaço
do comprimento. Eu ainda estou me acostumando com a franja e com todo o
trabalho que ela me dá, porém, agora dá pra deixar secar ao natural e só dar um
jeitinho nela, sem secadores, sem chapinha, a cara do verão e a minha cara
também. Afinal, nada que dê trabalho, que demore, que seja arrumadinho demais
vem a combinar comigo.
Já escrevi um
post sobre mudanças aqui e pelo visto ainda estou neste ciclo. É ótimo mudar o
cabelo, o visual, o jeito de falar, o jeito de se comunicar, rever os seus
conceitos e preconceitos. Eu fiz tudo isso desde aquele post até aqui, até
hoje, e o que tenho a declarar é que não importa o quanto mais eu vá mudar ou
as coisas e pessoas que me rodeiam, não importa o que mais possa mudar e nem
até quando essas mudanças vão ir, mas estou amando o caminho que elas estão me
levando.
A cada dia que
passa me sinto mais leve, mais feliz, mais realizada, com mais determinação
para seguir a minha dieta, para estudar, para ler, para escrever. Não importa o
que mudou, nem o que pode mudar, o que importa é esta sensação de felicidade
que mora dentro de mim. Eu devo isso a essas mudanças, às pessoas que eu amo,
às que eu aprendi a amar e às que eu insisti em não ver que amava.
"Mas eu tô querendo, querendo trabalhar
meu lado sensibilidade. Agora eu quero só você pra gostar de verdade." -
Júpiter Maçã (05.11.09)
(Postado em 31.10.09)
20
anos.
Sim, chegaram os
20!
Não que eu tenha
esperado, tal como esperei os 12, os 15, mas de qualquer forma eles viriam e senti
que vieram meio sem convite, assim como tenho sentido a minha vida, passando,
passando, repleta de momentos felizes, carente de momentos tristes.
Nunca esperei
pelos 20 e se me perguntassem se eu estou feliz assim, mais que de repente eu
responderia: completamente? Não.
Sabe o que
acontece? Como diria meu bofe: "É a insatisfação crônica...".
Realmente, ele bem me conhece e, como tal, bem sabe que nunca estarei
satisfeita. Não é com ele, não tem a ver com a nossa relação, tão pouco com os
meus amigos, tão pouco com os meus familiares, o problema é esta alma de
crítica que nunca se aposenta dentro de mim. Crítica? Eu disse
"crítica"? Seria melhor "exigente".
Tenho um namorado
perfeito, meus familiares não me trazem problema anormal nenhum, adoro o meu curso...
Mas é aí que começa... Não tenho emprego. :(((
Não que eu tenha
procurado, mas gostaria tanto de colocar em prática tudo que já aprendi, mas
para tudo nessa vida precisa de uma coisinha chamada "experiência". A
minha pergunta é: Como conseguir experiência se não tivermos um primeiro
emprego?
Sim, sim, sim! Eu
sei que a área da Moda é algo complicado, são muitos dias de sim, poucos dias
de não e vice-versa, mas algo para a minha adorável pessoa há de ter. (Mais uma
crise de insatisfação crônica).
Também não estou
feliz com o meu corpo, meu cabelo. É, hoje é o dia de reclamar!
Mas para isso
irei começar a academia semana que vem - e que Deus me dê forças para continuar
- e daí, posso tentar conseguir uma verbinha familiar para tornar a fazer a
minha adorada drenagem linfática.
Acabaram-se as
reclamações! :)
(Postado em 30.3.10)
Trabalho
de Conclusão de Curso
Assim como os 20,
um dia ele bateria na minha porta, e bora lá perder a timidez (não faço de
ideia de como farei isso) e falar na frente de algumas pessoas, que para mim,
serão muitas.
Os prazos são
curtos, os dias voam, mas o pior de tudo mesmo, é ter que falar em público. Sou
péééééééssiiiiiiima³³³³ nisso, sempre me embaralho, digo coisas erradas, me
disperso, enfim: é a treva!
Então, para descontrair
a tensão, tenho inventado bolos com as frutas que tem aqui em casa. Já fiz de
limão e hoje fiz de maçã. Deve ser influencia do filme "Julie &
Julia". haha
Então chega de
lero, lero. Vamos ao meu excelentíssimo "trabalhinho".
(Postado em 30.3.10)
Segredos?
Mentiras?
Hoje uma dúvida
veio torturar, e eu quero saber logo a resposta.
Embora eu ache
que todo mundo tem o direito de ter os seus segredos, por vezes, estes segredos
acabam se tornando mentiras. E é aí que mora a minha dúvida!
Como saber até
que ponto fulano tinha um segredo que escondia da fulana? Segredo? Não seria
uma "mentira"?
Well, a coisa
fica complicada mesmo. Tudo o que sei é que segredos são perdoáveis e mentiras,
um pouco menos, pelo menos para mim.
Todo mundo tem o
direito de achar que deve esconder determinada coisa por ter medo de perder a
confiança do amigo, dos pais, do ser amado... Basta o outro ser, quem foi,
digamos assim: "enganado", perdoar e entender. E aí entro numa
questão maior: a opinião alheia ou a posição alheia sobre determinado assunto.
Até que ponto a
pessoa "enganada" acha que pode ser enganada? Ninguém gosta de ser
enganado, principalmente por pessoas que admire, ame, goste.
Ainda tenho muito
a pensar sobre isso e pouco a refletir. :)
(Postado em 6.4.10)
Pescador
de Ilusões...
Se eu tivesse
escrito este post ontem, certamente o título não seria esse...
Mas sabe o que é,
a gente vive avaliando as pessoas, se questionando sobre elas, medindo suas
atitudes, para no final chegar à conclusão de que, poxa, ninguém é perfeito!
Todo mundo tem os
seus passados negros, os seus dias de cão, as suas tpm's, os seus dias de
crise, os seus dias de fúria, raiva e de choro, carência, azar, má sorte, boa
sorte, felicidade, euforia e por aí vai.
Ontem foi um dia
triste para mim, não totalmente, mas foi. Melhor dizendo, foi um dia
"bipolar", tive momentos de euforia e tristeza, ambos foram ao
extremo.
As cobranças
sempre vem, e elas me matam. Não sei cumprir prazos, sou irresponsável e diria
até, burra, pois vamos e convenhamos qual a vantagem de deixar para fazer as
coisas na última hora?
Só pode ser a
adrenalina que corre nas veias! SÓ PO-DE!
Eu me odeio por
ser assim :((
E então entro
numa briga comigo mesma, do tipo "anjinho e diabinho", sabe como é,
né?!
Mas também, eu me
conheço, sou nervosa por natureza, se fizesse tudo antes ficaria nervosa igual,
sentiria tudo igual, talvez sofreria menos, talvez fosse em intensidade menor
(deveras incoerente).
Ahh, mas vamos
combinar, trabalho de conclusão é algo extremamente complexo e psicológico.
Quando penso que está tudo certo, tudo bem, está faltando alguma coisa, algo
está errado ou então tem mais alguma coisa pela frente. Ontem, o meu dia
"bipolar" finalizou com uma crise de choro, e um desespero que sei
lá, se não fosse o meu amor (*-*) eu nem sei como teria superado, acho que só
estaria empurrando com a barriga, mais uma vez... É, o choro é um dos efeitos
do TCC. E depois vem jato de desodorante no olho, van que estraga, sono demais,
e por aí vai...
Mas a gente
sempre supera, ou acaba empurrando com a barriga mesmo... Eu tô superando, pelo
menos me sinto caminhando para este caminho. Hoje foi um dia esclarecedor,
produtivo e obviamente, cansativo.
O importante é
que no final, a gente pare, olhe e possa dizer "valeu a pena"!
Meus agradecimentos,
ao meu amor, que tem uma paciência do tamanho do universo comigo e não deixa a
peteca cair, nunca! :)) Depois à minha orientadora, que não desiste de mim! :))
Depois à minha mãe, que é companheira nas minhas indiadas! haha
(Postado em 6.5.10)
A MINHA
hora do recomeço
Depois de um
longo tempo sem postar, é chamada "a hora do recomeço". Diversas
coisas aconteceram e deixaram de acontecer e nada foi dito, visto ou comentado
aqui.
Well, então vamos
recomeçar, sem demais reflexões.
Antes de me
formar não via a importância do blog, mas agora vejo que posso transformá-lo
não só em um "lugar para desabafar" e, sim, num lugar para guardar
tudo o que eu gosto, tudo o que faz parte de mim. Então, a partir de hoje, é
isto que o blog será!
(Postado em 28.8.10)